quarta-feira, 27 de agosto de 2014

10 grandes filmes que mexem com seu cérebro

Narrativa Direta? Aqui, não… Alguns de nossos filmes favoritos de todos os tempos se recusam a seguir a linha de A para B… ou de A a Z, para essa matéria. Levam as coisas completamente fora do gráfico que rendeu muitos clássicos do cinema ao longo dos anos. E não estamos falando apenas de reviravoltas de última hora, como a de Psicose. Estamos falando de filmes que te deixam coçando a cabeça e perguntando: “O que eu acabei de ver?”

Esses 10 grandes filmes que mexem com a sua mente o puxam de volta uma e outra vez para descobrir seus mistérios, e toda vez você vai perguntar: “O que eu acabei de ver?” Há toneladas de spoilers à frente, por isso esteja atento.

10 – Adaptação (2002)

Vagamente (muito vagamente) baseado em “The Orchid Thief”, a segunda colaboração de Spike Jonze com o roteirista Charlie Kaufman depois de “Quero Ser John Malkovich” é um mergulho auto-referencial para o absurdo. Basicamente, narra a luta de Kaufman com a adaptação do trabalho de não-ficção de Orlean para a tela grande. Mas se transforma em algo completamente diferente. Na verdade, ele dirige tão fora do curso que o irmão gêmeo inventado de Kaufman participou fortemente na trama. Ele até foi creditado como co-roteirista do filme, o que resultou em uma indicação ao Oscar.

9 – Quero Ser John Malkovich (1999)

Como “Adaptação”, “Quero Ser John Malkovich” foi dirigido por Spike Jonze e escrito por Charlie Kaufman. E é um total mind f@#k. A estrela de “Ligações Perigosas” interpreta ele mesmo, e John Cusack interpreta o marionetista que encontra um portal para a mente do ator. Mas isso é apenas o ponto de partida deste filme bagunçado, o que leva tantas voltas em direção ao surreal que Cusack acaba vivendo dentro de Malkovich, transformando-o em um dos maiores marionetistas do mundo.

8 – Cisne Negro (2010)

O Diretor Darren Aronofsky focou tudo em fundir sua mente com este conto de uma bailarina jovem (interpretada por Natalie Portman) que praticamente sacrifica sua vida para o papel de sua carreira. A sua transformação no final do filme deveria ser tomada literalmente? Quem sabe? E quem realmente se importa? “Cisne Negro” é um deleite visual, bem como um drama alucinante sobre a linha entre loucura e arte.

7 – Donnie Darko (2001)

“Donnie Darko” é muitas coisas, mas principalmente é um filme de viagem no tempo com uma trama tão complicada que múltiplos olhares e um corte prolongado do filme não vão deixar as coisas muito mais clara. Mas uma vez que você trava sua cabeça em seu ritmo, se revela como uma meditação poderosa do tempo, da morte e sacrifícios eternos.

6 – Clube da Luta (1999)

Como muitos outros diretores encontrados nesta lista, David Fincher raramente joga pelas regras habituais. Para o seu melhor filme, ele adapta um romance niilista de Chuck Palahniuk sobre a luta de um homem consigo mesmo. E com Brad Pitt e Edward Norton como a dupla personalidade no centro da história, ele cria uma obra-prima visual que ferra com a sua mente a cada passo do caminho.

5 – A Origem (2010)

Este é provavelmente o melhor filme na nossa lista. O conto de uma equipe de caçadores de sonhos afundando mais e mais no subconsciente de um indivíduo é um mind-f@#k original e emocionante de assistir. Eternamente discutível também.

4 – Memento (2000)

Christopher Nolan – que dirigiu dois outros grandes filmes no mesmo estilo mind-f@#k – fez sua reputação neste grande suspense sobre um cara que perdeu a memória de longo prazo. Assim, ele tatua pistas sobre o assassinato de sua esposa por todo o corpo. Falar mais seria inútil… tem que ver para entender (ou continuar sem entender…)

3 – Mulholland Drive (2001)

David Lynch não é estranho a projetos estranhos. Em um de seus melhores filmes – provavelmente influenciado por “Persona” de Ingmar Bergman, mas quem sabe? – Uma atriz lutando e uma mulher que perdeu a cabeça lentamente invertem os papéis, personagens e sim, personas, mais de duas horas de deformação do cérebro.

2 – Persona (1966)

O avô de todos os filmes mind-f@#k foi feito em 1966 pelo sueco ícone Ingmar Bergman, e é um precursor de outros dois filmes da nossa lista: “Cisne Negro” e “Mulholland Drive”. Uma atriz de teatro para de falar no meio de uma performance, então ela é mandada embora para se recuperar e é cuidada por uma mulher que só não vai calar a boca. Até o final deste filme escuro, complexo e torcido, os papéis das duas mulheres se embaraçam e revertem.

1 – O Sexto Sentido (1999)

A grande virada aqui – o personagem de Bruce Willis está morto – é, sem dúvida, o elemento central deste grande filme, que ajudou a impulsionar o afluxo de grandes filmes mind-f@#k ao longo dos últimos 15 anos. Mas volte e veja de novo e de novo, e você verá um padrão de saudade e tristeza que corta de maneira mais profunda do que o “momento pegadinha” deixa transparecer. Uma peça original, brilhante e influente do cinema.


Fonte: 1


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