Sir Alfred Joseph Hitchcock nasceu em 13 de agosto de 1899, em Londres, Inglaterra. Filho de um comerciante de aves, estudou engenharia na Universidade de Londres. Em 1920, passou a trabalhar na indústria cinematográfica, fazendo os letreiros que surgiam nos filmes mudos produzidos pela Famous Players-Lasky Company. Nos anos seguintes, escreveu roteiros e seria assistente de direção até que em 1925 dirigiu seu primeiro filme: The Pleasure Garden.
O diretor fez dezenas de produções (Foto: Divulgação)
Considerado um dos melhores diretores de cinema de todos os tempos, Hitchcock gerou verdadeiras revoluções conceituais e técnicas em seus filmes. Muitas das 60 produções que ele dirigiu, influenciam e são referências para a sétima arte em várias partes do mundo.
Confira 10 obras fundamentais para se conhecer Hitchcock.
Rebecca, A Mulher Inesquecível (1940)
Uma jovem de origem humilde (Joan Fontaine) se casa com um riquíssimo nobre inglês (Sir Laurence Olivier), que ainda vive angustiado por memórias de sua falecida esposa. Após o matrimônio e já morando na mansão do marido, ela vai gradualmente encontrando surpreendentes mistérios sobre o passado dele. Vencedor do Oscar de Melhor Filme de 1941.
Um Barco e Nove Destinos (1944)
No Atlântico durante a Segunda Guerra Mundial, um navio americano e um alemão são envolvidos em uma batalha e ficam irrecuperáveis. Os sobreviventes do navio, totalmente diferentes um do outro se juntam em um bote salva-vidas. Com isso, um jornalista internacional, um rico homem de negócios, um operador de rádio, uma enfermeira, um mordomo, um marinheiro e um engenheiro com tendências comunistas ficam juntos. O problema começa quando eles puxam um homem fora da água, que acaba sendo um alemão.
Quando fala o Coração (1945)
O chefe do asilo mental Green Manors, o Dr. Murchison (Leo G. Carroll) está se aposentando e será substituído pelo Dr. Edwardes (Gregory Peck), um famoso psiquiatra. Quando o novo médico chega fica imediatamente atraído pela bela, mas fria Dra. Constance Petersen (Ingrid Bergman). No entanto, se torna evidente que ele é na verdade um impostor amnésico paranoico que foge com Constance. Ela tenta ajudar ao homem e, ao mesmo tempo, resolver o mistério do que aconteceu com o verdadeiro Dr. Edwardes.
Disque M para Matar (1954)
O ex-tenista Tony Wendice (Ray Milland) descobre que sua noiva, Margot (Grace Kelly) está o traindo. Ele então elabora um plano de matá-la, e, para isso, chantageia Charles Alexander (Anthony Dawson) um antigo amigo, para que este mate sua esposa e Tony possa ficar com a herança. Mas, na hora do assassinato, Margot mata Charles em defesa própria, e, com tudo dando errado, Tony bola um plano B que levará sua noiva à prisão.
Janela Indiscreta (1954)
O fotógrafo profissional L.B. "Jeff" Jeffries (James Stewart) quebra a perna ao tentar tirar uma foto em uma corrida de automóveis. Confinado a seu apartamento em Nova York, ele gasta seu tempo olhando pela sua janela, observando os vizinhos. Ele começa a suspeitar que um homem em outro prédio pode ter assassinado sua esposa. Jeff pede a ajuda de sua namorada Lisa Freemont (Grace Kelly) e sua enfermeira Stella (Thelma Ritter) para investigar o caso.
O Homem Que Sabia Demais (1956)
Pouco antes de morrer, um agente secreto conta ao médico americano Ben McKenna (James Stewart) e sua esposa Jo (Doris Day), dois turistas de passagem pelo Marrocos, detalhes de um plano que visa matar um diplomata. Para impedir que a notícia chegue à polícia, os conspiradores sequestram o filho do médico. Sem saber em quem confiar, o casal tem de lutar para recuperá-lo.
Um Corpo que Cai (1958)
O ex-detetive de polícia John "Scottie" Ferguson (James Stewart) foi convidado por um amigo para investigar sua esposa chamada Madeleine (Kim Novak), já que ele tem medo de que ela possa tentar se matar pois pensa estar possuída por uma mulher morta. Scottie concorda e acaba se apaixonando por ela. Infelizmente, Madeleine morre e ele fica sozinho até que uma mulher chamada Judy começa a desenrolar tudo o que aconteceu.
Intriga Internacional (1959)
Um infeliz executivo de publicidade de Nova York, Roger O. Thornhill (Cary Grant) é confundido com um agente do governo por um grupo de espiões estrangeiros, e é perseguido por todo o país, enquanto ele procura uma maneira de sobreviver.
Psicose (1960)
Na obra que deu origem a Bates Motel, uma secretária, Marion Crane (Janet Leigh), rouba 40 mil dólares de um cliente do seu empregador. Ao fugir com o dinheiro, ela chega a um remoto motel dirigido pelo jovem Norman Bates (Anthony Perkins) que está sob o domínio de sua mãe.
Os Pássaros (1963)
Melanie Daniels (Tippi Hedren) é uma socialite que vai de San Francisco para Bodega Bay, onde encontrará Mitch (Rod Taylor). Logo após sua chegada, no entanto, as aves na área começam a agir estranhamente. Logo, centenas e milhares de pássaros atacam qualquer um que encontram nas ruas. Não há nenhuma explicação de por que isso pode estar acontecendo, e como os pássaros continuam seus ataques brutais, a sobrevivência torna-se a prioridade.
Qual seu filme favorito do diretor?
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