segunda-feira, 2 de maio de 2016

Mortes mais surpreendentes e misteriosas dos famosos internacionais

A vontade dos tablóides de transformar uma notícia em tragédia acaba tornando cada morte de celebridade um mistério. Afinal, há inúmeros teóricos da conspiração que não perdem a chance de falar sobre os famosos mesmo que seja um assunto delicado. Mas, apesar disso, há sim casos em que os falecimentos de figuras conhecidas são tão chocantes quanto misteriosas. O mais recente caso é de Prince, que foi encontrado morto neste mês em Minneapolis e os fãs clamam por uma explicação.

Confira abaixo as mortes mais surpreendentes e tristes das celebridades internacionais:

Prince
Prince (Foto: Getty Images)
No dia 21 de abril, os fãs de Prince levaram um choque. O cantor foi encontrado morto em sua casa em Minneapolis. Agora, as autoridades responsáveis pela investigação da morte repentina do astro pop dizem que analgésicos tiveram papel crucial na tragédia, de acordo com um relatório publicado. Michael Padden, advogado de longa data dos dois irmãos de Prince, disse ao Star-Tribune que a irmã dele, Lorna Nelson, e o irmão Duane Nelson - falecidos em 2006 e 2011 -, chegaram a lhe contar uma vez que Prince abusava do consumo do analgésico Percocet, além de usar cocaína. Já os colegas de Prince insistem que o cantor levava uma vida limpa. Sheila E., que fez parte da banda de Prince, disse no domingo que "nunca o vi tomar nada, nem mesmo aspirina, nos 38 anos que o conhecia”.

Marilyn Monroe
Marilyn Monroe (Foto: Getty Images)
Dizia-se que a loira Marilyn Monroe estava tendo um caso com o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, pouco antes de sua morte em agosto de 1962 aos 36 anos. Houve ainda rumores de que ela também estava tendo um caso com o irmão de John, Robert Kennedy, que na época era procurador-geral dos EUA. Ambos foram assassinados alguns anos depois, deixando o boato sem confirmação. Não é por menos, a morte de Marilyn tem sido associada ao assassinato deles. Alega-se que seu suposto suicídio por overdose de remédios para ansiedade tenha sido encenado, e que Monroe não tinha realmente morrido no local onde seu corpo foi encontrado. O que acabou virando a explicação oficial foi que a atriz se suicidou.

Natalie Wood
Robert Wagner e Natalie Wood (Foto: Getty Images)
Uma das estrelas mais bem sucedidas e populares da década de 1960 em Hollywood. Não é exagero afirmar que Natalie Wood foi a Julia Roberts de sua geração. Não só isso, ela era incrivelmente talentosa e recebeu três indicações ao Oscar antes dos 25 anos. Ela fez uma pausa na carreira durante grande parte da década de 1970 para se dedicar à família, mas estava retornando aos sets de filmagem quando faleceu.

Natalie foi encontrada, no dia 29 de novembro de 1981, afogada após uma festa em um iate com o marido, o ator Robert Wagner, e seu amigo Christopher Walken. Ela foi encontrada a mais de 1 km do barco com um bote nas proximidades, e tinha quantidades significativas de álcool em seu sangue, juntamente com um comprimido para evitar enjôos e um analgésico conhecido por exacerbar os efeitos da intoxicação alcoólica. Foi revelado que ela e Wagner discutiram e as teorias apontam que ela subiu em um bote enquanto estava bêbada e pode ter batido a cabeça. A causa da morte foi considerada por afogamento e hipotermia.

30 anos mais tarde, o capitão do barco, Dennis Draven, alegou que ele havia mentido para a polícia durante o inquérito inicial, e que Wagner e Woods tiveram uma briga feia, e não apenas uma discussão. Ele alegou que Wagner tinha sido responsável pela morte dela: o corpo de Natalie foi encontrado com ferimento nos braços, e não apenas na cabeça, e o caso foi reaberto. Nove meses de investigações não revelaram evidências suficientes para determinar se as alegações de Draven eram verdade, mas a decisão original foi alterada para “morte por afogamento e outros fatores indeterminados".

Bruce Lee
Bruce Lee (Foto: Reprodução)
Ícone das artes marciais e estrela de cinema, Bruce Lee começou a sentir dores de cabeça que levaram a convulsões em 10 de Maio de 1973, e o ator foi para o hospital depois de desmaiar durante uma apresentação em Hong Kong. Ele foi diagnosticado com edema cerebral. A medicação reduziu o inchaço, e ele foi autorizado a ir para casa. No dia 20 de julho, Lee estava com amigos quando se queixou de uma dor de cabeça, e tomou um analgésico chamado Equagesic, que já era proibido nos Estados Unidos devido à sua toxicidade. Lee foi encontrado desacordado em casa e levado para o hospital, mas morreu no momento em que a ambulância chegou lá. A causa oficial da morte foi uma reação alérgica ao ingrediente principal do analgésico, que tinha causado inchaço no cérebro mais uma vez.

As opiniões médicas foram conflitantes sobre a morte de Lee - o próprio médico do ator afirmou que um comprimido de Equagesic não poderia ter matado alguém, e outro neurocirurgião disse que o consumo de maconha pode ter sido a causa da primeira convulsão, e que isso não foi considerado depois.

Brittany Murphy
Brittany Murphy (Foto: Getty Images)
A atriz e cantora Brittany Murphy, estrela de ‘As Patricinhas de Beverly Hills’ (1995), ‘Sin City’ (2005) e ‘8 Mile: Rua das Ilusões’ (2002), foi encontrada desacordada no banheiro de sua casa em Los Angeles, na manhã de 20 de dezembro de 2009. As tentativas de ressuscitá-la falharam, e ela foi declarada morta no hospital duas horas depois. A causa da morte foi declarada como sendo pneumonia, além de fatores como anemia e intoxicação por causa de múltiplos medicamentos tomados para combater uma infecção respiratória.

Tudo se tornou estranho quando, cinco meses depois, o viúvo de Murphy, Simon Monjack, foi encontrado morto na mesma casa... e o veredicto do juiz voltou com uma causa idêntica: pneumonia e grave anemia. Como Brittany Murphy e Monjack estavam reclusos e paranóicos nos meses antes de suas mortes, o Departamento de Saúde da Cidade de Los Angeles havia determinado que mofo tóxico nas paredes da casa do casal pode ter provocado a tragédia. No entanto, o juiz rejeitou essa possibilidade, dado que não havia fungo presente nos pulmões de nenhum deles.

A história ficou ainda mais misteriosa quando o pai de Brittany, Angelo Bertolotti, de repente apareceu exigindo testes com fios do cabelo da atriz. Só no ano passado, surgiram provas de um relatório de toxicologia que indica envenenamento.  A confusão em torno das mortes de Murphy e Monjack continua sem sinal de parar.

Michael Jackson
Michael Jackson (Foto: Getty Images)
No dia 25 de junho de 2009, Michael Jackson foi encontrado morto na sua cama em sua mansão no bairro de Holmby Hills, em Los Angeles. A autópsia indicou que ele morreu de grave intoxicação de propofol e benzodiazepina, que tem sido toda a causa da controvérsia sobre o assunto. Seu médico, Conrad Murray, foi condenado por homicídio a quatro anos de prisão e perdeu a licença médica. O cirurgião, liberado da prisão depois de cumprir metade da pena, disse em entrevista ao Dailey Mail que não foi responsável pela morte de Michael Jackson. “Eu nunca dei a Michael qualquer coisa que poderia matá-lo. Eu o amava. Eu ainda amo. E sempre amarei”. E ainda disse: “Ele me pediu a droga porque queria dormir, porque não queria ter que pensar. Ele estava em crise no final de sua vida, cheio de pânico e miserável. Eu me sentava com ele quando ele estava sob o efeito de propofol. É uma droga de ação muito rápida que desaparece do corpo rapidamente. Quinze minutos depois que a droga é administrada, ela já está fora do corpo. E eu lhe dei uma dose muito leve”.

Cory Monteith
Cory Monteith (Foto: Getty Images)
Em julho de 201,  no hotel Fairmont Pacific Rim em Vancouver, Canadá, Cory Monteith foi encontrado morto em seu quarto de hotel. O ator de ‘Glee’ e namorado da estrela Lea Michele, precisava fazer check-out naquele dia e quando ele não entregou as chaves na recepção, a equipe do hotel entrou em seu quarto e encontrou o corpo. Depois de uma autópsia, foi anunciado que havia em seus níveis sanguíneos uma toxicidade mista, composta de heroína e álcool. Não se sabe se o ator teve a intenção de cometer suicídio ou se a morte foi acidental após o consumo das drogas. Ele tinha apenas 31 anos.

Amy Winehouse
Amy Winehouse (Foto: Getty Images)
A cantora britânica morreu em julho de 2011. O segurança de Winehouse disse que ele chegou em sua casa três dias antes da morte e sentiu que a cantora estava um pouco embriagada. Ele a observou beber ao longo dos próximos dias. De acordo com o guarda-costas, às 10 horas, ele viu que ela estava deitada em sua cama e tentou, sem sucesso, acordá-la. Como ela dormia até tarde, ele não desconfiou. Às 15h, ele tentou de novo e concluiu que ela não estava respirando. Foi então que chamou os paramédicos. 

Um relatório do legista explicou que a quantidade  de álcool no sangue de Winehouse era de 416 mg por 100 ml (0,416%), no momento da sua morte, mais de cinco vezes o limite legal permitido para dirigir, por exemplo. Em dezembro de 2012, as autoridades britânicas reabriram o caso da morte de Winehouse e um segundo inquérito confirmou que ela morreu de intoxicação acidental de álcool. Em entrevista em junho de 2013, Alex Winehouse, irmão de Amy, revelou que acredita que o distúrbio alimentar da irmã, e a fraqueza física, foram a principal causa de sua morte precoce aos 27 anos.

Whitney Houston
Whitney Houston (Foto: Getty Images)
Em fevereiro de 2012, Whitney Houston foi encontrada inconsciente na Suíte 434 no Beverly Hilton Hotel, submersa na banheira. A causa da morte não foi imediatamente esclarecida, mas as autoridades descartaram intenção criminosa. Apesar de muitos acreditarem em homicídio, já que alguns itens pessoais da cantora estavam desaparecidos do quarto do hotel quando ela foi achada, no mês seguinte, o escritório do legista de Los Angeles County informou que a causa da morte de Houston foi afogamento e os "efeitos de uma doença cardíaca aterosclerótica e uso de cocaína".

Kurt Cobain
Kurt Cobain em 1993 (Foto: Getty Images)
Em 1994, o corpo de Kurt Cobain foi encontrado em sua casa pelo eletricista Gary Smith. Smith tinha inicialmente pensado que Cobain estava dormindo, até que viu sangue proveniente de suas orelhas e a arma perto de seu corpo. O relatório do legista afirmou que Cobain tinha uma alta concentração de heroína e vestígios de diazepam em seu sistema. Sua morte provavelmente ocorreu vários dias antes. Um mês antes, ele já havia tentado suicídio, com uma overdose de champanhe e Rohypnol, que resultou em uma internação hospitalar. Logo após essa primeira tentativa, sua esposa Courtney Love chamou a polícia de Seattle, alegando que Cobain tinha se trancado em um quarto com armas e era suicida. Uma intervenção foi organizada por Courtney e alguns dos familiares mais próximos de Cobain, mas o vocalista do Nirvana fugiu para Seattle, onde ele planejava se matar.

Fonte: 1


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